De onde vêm os imigrantes europeus? Um novo relatório joga no lixo a tese da “islamização”
Quando milhares de cidadãos marcharem novamente contra a suposta “islamização do Ocidente” nas ruas de Leipzig, talvez alguém devesse jogar aos pés deles o novo relatório sobre migração do governo alemão. Seria bom se os manifestantes tropeçassem nele, e quando estivessem com a cara no chão, dessem uma olhada no espesso tratado de cifras. Como se sabe, ler educa. A beleza deste denso relatório de 312 páginas, elaborado pelo Departamento Federal de Migração e Refugiados, está no fato de ele enumerar detalhadamente uma infinidade de cifras sem fazer nenhum julgamento. A alegação de que a estatística é um produto da “imprensa da mentira” ou outra manipulação não se sustenta neste caso. Esses números são incorruptíveis. Estatística refuta preconceitos Certamente, um ou outro dado atende aos clichês que se escutam nas ruas e mesas de bares alemãs. Diversos dados, no entanto, devem simplesmente surpreender muitos dos fanáticos, apesar de eles não dizerem nada de novo.
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