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O Papa Francisco instruiu a Igreja Católica em Moçambique a não exceder as necessidades mínimas, no concernente às despesas de hospedagem, durante a visita que efectua de 4 a 6 de Setembro próximo ao país, a convite do Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi. 

  O Sumo Pontífice chegou mesmo a rejeitar uma primeira abordagem das despesas de alojamento do séquito papal, sublinhando que deve estar acomodado num hotel de nível inferior.


 “O Santo Padre quis um hotel bem simples, rejeitou a primeira escolha, após envio ao Vaticano. Pediu um hotel de nível mais baixo para acolher os seus secretários, subsecretários, bispos e cardeais”, revelou ao “domingo” o bispo auxiliar de Maputo.


 O séquito papal é constituído por 50 elementos, que serão alojados no Hotel África, em Maputo, já sob restrições de segurança. Esta será a segunda viagem do líder supremo da Igreja Católica a Moçambique. A primeira aconteceu há 31 anos, quando João Paulo II desembarcou, em Maputo, numa altura em que o país estava em guerra. 

 Depois do almoço, na Nunciatura Apostólica, o Papa desloca-se à Catedral da Imaculada Conceição, onde estarão bispos, sacerdotes, religiosos consagrados e seminaristas, catequistas e animadores para os quais fará o terceiro e último discurso do dia. No dia 6, o Papa visita o Hospital de Zimpeto e depois desloca-se ao Estádio Nacional do Zimpeto para a Santa Missa, depois da qual deixa Maputo, com destino a Antananarivo, Madagáscar.

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