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Cavaco Silva defende que acolher refugiados é um "imperativo ético"

O Presidente da República apelou para que os refugiados sejam recebidos, dentro das possibilidades do país. O Presidente da República defendeu hoje que Portugal deve manifestar "a sua profunda solidariedade" para com os refugiados que chegam à Europa fugindo da guerra e, dentro das suas possibilidades, acolhê-los para que possam recomeçar uma vida nova. "Aos que buscam a Europa fugindo da guerra, Portugal deve manifestar a sua profunda solidariedade e, dentro das suas possibilidades, criar condições para o seu acolhimento, para que, com as suas famílias, possam recomeçar uma vida nova", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção na cerimónia de entrega do Prémio Champalimaud de Visão, que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa. Cavaco Silva deixou ainda um "veemente apelo" para que "a Europa, face à tragédia que se abate sobre milhares de pessoas, se destaque, uma vez mais, pela defesa dos valores e os princípios da dignidade humana". "Trata-se de um imperativo ético, que nos caracteriza como cidadãos da Europa e que devemos preservar em nome de um mundo melhor", sublinhou. De acordo com os dados divulgados hoje pela Organização Internacional para as Migrações, perto de 365.000 migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2.700 morreram. Mais de 245.000 chegaram à Grécia e mais de 116.000 à Itália.

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