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Munique declara ter alcançado o limite para acolher refugiados

Munique declara ter alcançado o limite para acolher refugiados Apenas no sábado chegaram à capital da Baviera mais de 12 mil pessoas. Sul da Alemanha busca soluções de emergência para acolher refugiados. O governo do estado federado da Baviera, no sul da Alemanha, reúne-se neste domingo (13) de forma extraordinária para buscar soluções de emergência para atender aos milhares de refugiados que seguem chegando da Áustria. IMIGRANTES Milhares morrem no Mediterrâneo "Devido aos números registrados ontem (sábado), está claro que alcançamos o limite extremo da nossa capacidade para acomodar os solicitantes de asilo que chegam à cidade após atravessar os Balcãs, a Hungria e a Áustria", declarou um porta-voz da polícia de Munique à agência France Presse. Segundo números fornecidos pela polícia, apenas no sábado chegaram à estação central de Munique, a capital bávara, 12.200 solicitantes de asilo, aos quais se somaram outros 750 no começo da manhã deste domingo. O prefeito da cidade, o social-democrata Dieter Reiter, lançou no sábado um alerta por não contar com suficientes vagas para alojar a todas as pessoas que chegam da Hungria através da Áustria. Segundo a AFP, o Ministro dos Transportes alemão Alexander Dobrindt, denunciou neste domingo o "fracasso completo" da União Europeia no controle das fronteiras externas contra o fluxo de imigrantes, e pediu medidas "eficazes". "São necessárias medidas eficazes para conter o fluxo" após o "fracasso completo da UE", cuja "proteção das fronteiras externas não funciona mais", disse em um comunicado. Segundo Dobrindt, a Alemanha "atingiu os limites da capacidade" de acolhida e "este sinal deve ser entendido sem ambiguidade" pelos outros países europeus, acrescentou. "A Alemanha tem ajudado com a questão dos refugiados por meses e em uma largura muito maior do que todos os outros países europeus", lamentou. Pedido de ajuda As organizações humanitárias que colaboram na primeira acolhida fizeram um apelo à população para que doassem sacos de dormir e colchonetes, utilizados esta noite nas estações de trem e de ônibus por alguns refugiados que não puderam ser hospedados nos albergues e edifícios preparados nos últimos dias pela prefeitura. As autoridades locais e regionais se sentem abandonadas e nas últimas horas não cessaram de reivindicar aos demais estados federados que acolham parte dos solicitantes de asilo que chegam a Baviera, mas, por enquanto, a resposta é limitada e lenta. A reunião do governo regional estará presidida por Horst Seehofer, líder da conservadora União Social-Cristã (CSU), partido irmão da CDU de Angela Merkel e parceiro na grande coalizão que governa a Alemanha. No entanto, as afinidades políticas não frearam suas críticas à chanceler por ter decidido abrir as fronteiras aos refugiados sem ter previsto as consequências que isso poderia ter e sem ter desenvolvido um plano global de amparada. Segundo as estimativas feitas na sexta-feira passada pelo ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, a Alemanha pode receber este fim de semana cerca de 40 mil solicitantes de asilo.

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