Apelos à paz e unidade nacional dominam encerramento do festival
O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse, ontem, na cidade da Beira, que festivais nacionais de cultura testemunham à união entre os moçambicanos, glorificam o mosaico cultural e consolidam à paz.
Do Rosário, que discursava no final do IX Festival Nacional da Cultura, que decorreu em Sofala, nas cidades da Beira e Dondo, nos últimos cinco dias, defende que os conhecimentos culturais não podem acabar apenas nos bairros, mas sim devem ser extensivos à nação.
“Os festivais de cultura permitem a troca de saberes sobre a diversidade artístico-cultural que caracteriza o nosso país e a cristalização de uma identidade comum. O conhecimento da nossa cultura não deve apenas começar e acabar na nossa aldeia, mas sim numa permanente troca de experiências entre moçambicanos, pois ela (a cultura) constitui uma oportunidade de reflexão e cristalização dos esforços atinentes à consolidação da unidade nacional, a paz e a promoção do espírito patriótico entre os moçambicanos”.
O primeiro-ministro referiu ainda, na ocasião, que durante cinco dias cerca de três mil artistas oriundos de diversas regiões do país, de diferentes gerações e de diversificadas origens etnolinguísticas do país, trocaram conhecimentos e criaram laços e pontes de irmandade, de solidariedade e comunhão de objectivos rumo ao progresso do país. “O encerramento do IX Festival Nacional da Cultura não deve representar o fim da vossa exibição cultural. Cada grupo cultural deverá continuar a mostrar e demonstrar na sua província, no seu distrito ou localidade o quão é vasto e lindo o nosso mosaico cultural, aliás, o lema deste festival, “Celebrando a diversidade cultural, pela consolidação da paz e desenvolvimento”, serve de catalisador para tal”.
O primeiro-ministro terminou anunciando que o próximo festival nacional, o X neste caso, terá lugar em 2018, na província nortenha de Niassa.
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