GAPPA pede as autoridades angolanas para revelarem paradeiro de ativistas e jornalistas detidos
O Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos (GAPPA) pediu no domingo às autoridades para informarem onde estão ativistas dos direitos humanos detidos em Luanda no fim-de-semana e lhes permitirem o acesso a advogados. Emidio Manuel do GAPPA, em declaração a RDP Africa, diz que existe uma intenção sistemática de deter as pessoas que se encontram no local das manifestações, sejam eles activistas ou jornalistas. Este membro do GAPPA alerta que os detidos não estão todos no mesmo local e as informações dadas pelas autoridades não correspondem a realidade. O Serviço de Investigação Criminal angolano justifica em comunicado as detenções com a suspeita do ativistas estarem a preparar atos para alterar a ordem e a segurança pública do país. A unidade de investigação sob tutela direta do Ministério do Interior informou ainda que as detenções, aconteceram em flagrante delito e sob mandado, aconteceram em Luanda e resultaram de várias diligências, tendo sido apreendidos vários meios de prova. Estas detenções acontecem no dia em que o ministro da Economia, Pires de Lima participa no fórum empresarial Angola. Um evento que vai reunir na capital angolana cerca de 400 empresários dos dois países para discutir investimentos comuns em Angola e Portugal.
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