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Chissano apela à confiança entre os moçambicanos

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, defendeu quarta-feira, em Maputo, que os moçambicanos devem criar confiança mútua e apostar num diálogo envolvendo todos os segmentos da sociedade para a rápida resolução dos problemas candentes, sobretudo o do restabelecimento da paz.
Falando numa palestra sobre Paz e Segurança na África Austral, em que participaram académicos, políticos e magistrados, Joaquim Chissano disse ser preciso encontrar formas de criar confiança entre os moçambicanos e, por via disso, conseguir-se encontrar espaço para dialogar.
“O que é que falta hoje em dia? Criar uma confiança mútua não só com os partidos com assento parlamentar, neste caso a Frelimo, Renamo e o MDM, mas também com os outros para podemos sentar e discutir questões de paz. Podemos divergir, mas vamos continuar a dialogar. Alcançados consensos ou divergindo novamente, nunca devemos desistir de dialogar. Tudo deve acontecer a falarmos, encontrando sempre formas de trabalharmos juntos até alcançarmos consensos”, referiu o antigo Presidente.
Por outro lado, Chissano criticou os que fazem trabalhos humanitários se fazerem notar. “Em tempo de calamidades, não podemos tentar salvar vidas muito mais para aparecer. Devemos fazer isso não só para salvar vidas, mas para construir uma nação. Não se pode salvar vidas só para aparecer”, deplorou Chissano.
Num outro desenvolvimento, explicou que quando os moçambicanos queriam libertar o país do jugo colonial português estavam convencidos de que o conseguiriam, embora   dificilmente. Era preciso, segundo ele, ganharem forças e superarem-se a si próprios, uma luta que serviu para recuperar a dignidade humana.

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