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Renamo e o contrapoder

O partido Frelimo é o partido fundador da República de Moçambique,o partido que estabeleceu o estado democrático de direito, tendo como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho, da livre iniciativa,e o pluralismo político.Ninguém nega o mérito, e seria contraproducente recusá-lo.
O partido Frelimo priorizou os anseios mais profundos nacionais, para sedimentar as diferentes fases de governação, tendo no horizonte o pluralismo de ideias e de iniciativa, consagrando o desenvolvimento e a sustentabilidade económica, até ao enfrentamento de uma Renamo , carregada de simbolismo de contrapoder, à  base do terrorismo.
Considero o contrapoder o factor regressão, que pretende condicionar a ordem existente, e nesta perspectiva se a democracia implica governo emanado do povo, este move-se, segundo interesses inconfessáveis.Por isso interrogo, para além do AGP, qual tem sido a contribuição da Renamo para a consolidação da democracia, mesmo entre os seus deputados? Nenhuma.
Vivemos em democracia, e o povo outorgou ao presidente Filipe Nyusi e o partido Frelimo o direito de governar e de usar de todos os meios disponíveis, inclusive a dissuasão e coerção militar necessária para manter a  paz.
O ónus da crise política actual é atribuida à Renamo, como mais uma tentativa execrável de extrapolar os ditames da Lei mãe, para satisfação de interesses do umbigo, que deve ser superado pelo empenho de patritotas,chamando as coisas pelos nomes,porque aqueles que contribuíram para a criação do estado, apenas podem ser escravos e defensores deste.Baseando no pressuposto ninguém perdoaria o executivo, mesmo entre os seus mais devotos militantes e simpatizantes do partido Frelimo, se este não conseguir usar o seu poder, para pacificar o país.No essencial os moçambicanos à excepção da Renamo todos baterão palmas, se Filipe Nyusi colocar a agressividade de Dlhakama e da Renamo de joelhos.
Neste momento em que a inclusão sócio político é  a principal bandeira da nossa democracia, o que me ocorre dizer é que todos os adjectivos estereotipados seriam insuficientes para classificar alguém, que todos sabem ser o responsável material da clivagem de cariz político e militar.
Quando constatamos que há  um partido político com assento parlamentar, que recusa desarmar, ordena o rapto e assassinato de moçambicanos para fins políticos, sendo essa causa que leva os moçambicanos a refugiar-se no  vizinho Malawi, concluímos que estamos a lidar com inimigos do estado, porque independentemente do quadrante político, estado somos todos nós.Qualquer que seja o motivo,não se justifica quando temos uma constituição que juramos respeitar.
Quando a chefe da bancada da Renamo grita como uma virgem ofendida,  alegando de que o baleamento de Manuel Bissopo foi terrorismo de estado, está a atiçar o diferendo, para além das quatro linhas.É  que ela  quando a Renamo mata e esfola fica a aplaudir.Faz o seu jogo e agita uma certa mídia de opinião fácil e descartável,e com eles pseudo empresários estrangeiros, os mesmos que pagaram as passagens e estadia de Dlhakama para ir a Roma aquando do AGP,  que  esperam ser compensados de um hipotético recuo do governo, às exigências da Renamo. Contudo dado a sua natureza inconstitucional,  serão sempre reprovadas por quem de direito.
Efectivamente a Renamo usa com rigor a vestimenta do contrapoder , recusando o desarme das suas forças residuais, por considerar que esta é uma excelente estratégia de levar o governo a ceder.Uma estratégia feita de pressão política e terrorismo, com vista a criar fracturas no seio da sociedade, face à aparente existência de dois pólos de poder,  a reagir e a malhar a quem governa, criticando-o de incapacidade de dissipar o clima de incerteza.
Dlhakama nunca foi  patriota.O seu amor pelo poder é o amor por ele próprio, sendo natural associar a sua ligação a ambições inconfessáveis, que remontam dos tempos do apartheid.Ele quando fala, a sua audiência é o exterior,por  pretender mostrar que  é a corporização do  contrapoder em pessoa.Efectivamente a Renamo nunca foi uma alternativa política, e pelo visto a alternância de poder nunca fez parte da sua agenda política.
Para dar um exemplo, a chefe da bancada da Renamo parece dar -lhe um gozo tremendo aplaudir o assassinato de moçambicanos, e é deputada.Muxunguéo foi ainda esquecida.
É  esta qualidade de políticos e deputados que temos na praça. E como se não bastasse, tivemos de ouvir lá do seu esconderijo, o maior criminoso da história de Moçambique, a carpir lágrimas de crocodilo.
Entre as lamichices habituais, a virgem ofendida, ainda propôs que o ministro do interior deveria demitir-se,etc. etc.Quem deveria há muito ter saído do cenário  político nacional  é Afonso Dlhakama, um dos maiores terroristas que o mundo conheceu,  a par de Joseph Kony, do Uganda, o mais sanguinário de todos os tempos, ainda sob alçada do TPI.
Este posicionamento como contrapoder ao serviço de organizações sinistras, tem sido o verdadeiro calcanhar de Aquiles, na sedimentação da democracia em Moçambique, estando neste momento a contribuir para a instabilidade política, contracção do investimento estrangeiro, e fuga de moçambicanos para o Malawi.
Quem baleou Manuel Bissopo, apenas podem ser aqueles que usam armas à revelia da lei e da ordem.Forças residuais da Renamo e criminosos à solta que se confundem neste enquadramento criminoso.
Até que haja provas em contrário e não haver arguidos constituídos, devemos acreditar na acção policial.Da Renamo pode-se esperar tudo.Há pessoas no interior da organização a não desejar a paz em Moçambique.
Gerar um conflito étnico tribal ou ameaçar governar à força em 6 províncias, sem mandato de quem quer que seja, não faz sentido. É tudo conversa fiada, pois de tudo quanto é sabido, nem de longe nem de perto, a Renamo dispõe de capacidade para um empreendimento dessa envergadura.Por outro lado Moçambique tem um presidente eleito democraticamente de uma maioria absoluta, e amado pelo seu povo,e tem as FDS, tem uma constituição, e os órgãos de soberania,o resto é conversa.

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