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SUDÃO DO SUL: REJEIÇÃO DE NOVOS ESTADOS ATRASA FORMAÇÃO DE GOVERNO

As partes em conflito na Sudão do Sul não conseguiram formar um governo de unidade nacional até 22 de Janeiro, fim do prazo, porque os rebeldes rejeitam a criação, pelo presidente Salva Kiir, de novos estados regionais, e os confrontos continuam. As partes deveriam formar um governo até 22 de Janeiro, mas os rebeldes dizem que Kiir quase triplicou o número de estados regionais em Dezembro, o que mina o pilar fundamental do acordo assinado em Agosto passado para a partilha do poder para pôr termo a dois anos de guerra civil. O porta-voz dos rebeldes, Mabior Garang, criticou os linha-dura anti-paz dentro do governo e disse que eles (os rebeldes) só poderão negociar na base do antigo sistema de 10 estados e não dos actuais 28. Contudo, Garang disse que os rebeldes estão totalmente comprometidos com a paz e que não têm intenção de retornar à Guerra. Importantes apoiantes internacionais a chamada troika, constituída por doadores como o Reino Unido, Noruega e Estados Unidos, bem como a União Europeia disseram esta semana que as conversações chegaram a um impasse. Eles cortaram o pagamento de contas de hotel para as delegações dos rebeldes em Juba. A guerra civil começou em Dezembro de 2013, quando Kiir acusou o seu antigo vice, Riek Macher, de estar a planear um golpe de estado, provocando um ciclo de matanças retaliatórias, que dividiram o país em termos étnicos. Apesar do acordo de Agosto, os confrontos continuam, agora envolvendo várias forças de milícias que prestam muito pouca atenção ao papel dos acordos de paz, mas são conduzidos por agendas locais ou ataques de vingança. Violentos confrontos foram reportados esta semana na região de Western Equatorial, incluindo batalhas de rua, na capital do estado de Yambiyo, perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) na quinta-feira, disseram funcionários de agências humanitárias. Os confrontos foram entre soldados do governo e membros de uma milícia local, denominada Arrows Boys (Rapazes de Flexas), conhecida como estando associada aos rebeldes de Machar. Agentes dos direitos humanos da ONU acrescentaram mais detalhes esta semana a uma longa lista de abusos durante os mais de dois anos de guerra civil. O relatório detalha grosseiras violações de direitos humanos, incluindo violações em grupo, escravatura sexual e abortos forçados, num documento conjunto das forças de manutenção da paz, UNMISS, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR).

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