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FRELIMO EM NAMPULA: Encerramos 2015 fortalecidos

O PRIMEIRO Secretário do Comité provincial da Frelimo em Nampula, Agostinho Chelua, faz um balanço positivo do ano 2015, porque as principais actividades programadas pelo seu partido naquela província foram concretizadas. Dessas actividades, Chelua destaca a revitalização dos órgãos de base do partido, num processo que reforçou a coesão dos militantes e alicerçou a crença de que os resultados eleitorais nas autárquicas de 2018 e das presidenciais, legislativas e assembleias provinciais seguintes, serão expressivos, para desfazer as dúvidas que possam existir em relação ao posicionamento dos mais directos concorrentes. Numa entrevista ao Noticias, Agostinho Chelua aponta as actividades desenvolvidas desde Maio último, altura em que o seu elenco iniciou as funções e faz referência aos principais desafios do partido para os próximos três anos Noticias (NOT) - Com quantos membros conta a Frelimo, nas suas fileiras, actualmente, em Nampula? Agostinho Chelua (AC) - Posso-lhe dizer seguramente que crescemos quantitativamente de Janeiro até cá (Dezembro último), conforme mostram as estatísticas. Este crescimento resulta, sem dúvidas, do processo de admissão de mais membros, no âmbito da revitalização dos órgãos de base do partido, nomeadamente das células, dos comités de círculos e de zonas. Contudo não posso revelar agora os números, pois, por enquanto isso é matéria sigilosa do partido. NOT - Em que base se sustenta quando afirma que o seu partido está mais fortalecido agora? AC - A decisão tomada pelos órgãos centrais sobre a revitalização do partido, a partir dos seus órgãos de base foi capital. Adoptamos a estratégia denominada “célula, membro presente”, e através dela foi possível constatar que temos muitos membros e militantes que careciam de enquadramento na prossecução das nossas actividades. Transposta essa barreira, observamos que o envolvimento dos nossos militantes na busca de soluções para os desafios do partido registou um incremento qualitativo e quantitativo nas nossas fileiras. NOT - Apenas isso? AC- Por outro lado, estamos agora munidos de uma informação importante. Sabemos onde está e o que faz o nosso membro, o que concorre para explorar o seu potencial em prol do partido e os resultados que estamos a obter por via disso, evidenciam pontos positivos. NOT - Está dizer que o partido Frelimo é a força dominante na província de Nampula. AC - Sem duvidas!... mas precisamos, é verdade, de trabalhar ainda mais para consolidar esse estatuto, porque nas analises que fazemos no decorrer do processo de revitalização dos órgãos de base, relativamente ao numero de assentos conseguidos na Assembleia da Republica e na Assembleia provincial, apuramos que o índice de votantes a favor da Frelimo não foi satisfatório tendo em conta o numero de membros e simpatizantes inscritos. NOT – Estes e os resultados das últimas eleições autárquicas ao nível da cidade de Nampula foram uma lição para o seu partido? AC- Obviamente. Concluo com base numa analise individual, que estávamos divididos quando fomos a segunda votação (das eleições municipais) depois da anulação da primeira, pelas razoes sobejamente conhecidas. A lição que tiramos é de que a coesão que ontem não sentíamos voltou para o seio dos militantes e é fundamental que prevaleça, para que possamos suplantar com sucesso os nossos desafios políticos no futuro. NOT - Essa coesão é notável apenas na cidade ou em toda a província de Nampula? AC – A cidade de Nampula foi a lanterna que nos iluminou, para a necessidade de reforçarmos a coesão no seio dos militantes do nosso partido porque apesar dos resultados globais da votação nas últimas eleições gerais e multipartidárias darem vitoria à Frelimo e ao seu candidato, observamos que a margem não foi muito satisfatória. Perdemos nalguns distritos que considerávamos estarem sob o nosso controlo e isso chama a atenção para a necessidade de termos que fazer um pouco para recuperarmos a estabilidade e a confiança no seio do partido. Quotização e funcionamento das células Na província de Nampula, a Frelimo coloca o funcionamento pleno das suas células e o aumento dos montantes resultantes das dos seus membros quotizações como um desafio único e permanente, para os próximos tempos, segundo revelou Agostinho Chelua. Para ele, não se pode atingir um nível razoável de funcionamento das células em todos pontos da província quando os fundos não estiverem garantidos. “Os secretários das células devem prestar contas e, para o efeito, as deslocações para as sedes dos distritos e outros pontos, são necessárias. O material didáctico deve existir, assim como devem funcionar os materiais para as comunicações. Tudo isso carece de verbas que devem resultar do pagamento de quotas pelos militantes" - defendeu o político. Na iniciativa denominada “célula membro presente”, lançada pela Frelimo no decorrer da revitalização dos órgãos de base do partido, concluída em Outubro findo, apelou-se para que cada membro fizesse uma contribuição adicional a favor do partido, no valor de um metical e Chelua considera que o nível de execução desta iniciativa é de cerca de 96 por cento. "Os resultados desta iniciativa permitem-nos aferir que o número de membros inscritos é igual ou aproximado ao número dos que pagam as suas quotas. No entanto concluímos que há necessidade de sensibilizar mais os militantes para cumprirem as suas obrigações com relação ao partido, porque se não garantirmos a disponibilidade de verbas, a formação dos secretários das células será fraca, pois, muitos assumem funções pela primeira vez, no âmbito da renovação. E isso vai comprometer a qualidade do trabalho que se pretende realizar de forma positiva"- disse Agostinho Chelua.

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