Os moçambicanos não são digno de merecerem outra Guerra
Por sua vez, Lutero Simango, do grupo parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique afirmou que existem três pilares para se sair da tensão política que se regista no país, designadamente, combate a cultura de violência, resgate da paz e o desenvolvimento inclusivo.
“Os Moçambicanos não merecem uma outra guerra, nem uma reedição de uma era de violação sistemática dos direitos humanos e de um Estado autoritário. Devemos debater
como resgatar a paz, uma paz associada a uma reconciliação nacional, real e efectiva”, disse Lutero Simango.
Acrescentou que também é necessário abordar-se as questões de desenvolvimento sem descurar a criação de um ambiente favorável para a atracção de investimentos nacionais e estrangeiros.
“Continuamos a defender um diálogo inclusivo e participativo para resgatar a paz.
A paz não é um assunto de um ou dois Partidos.
È um imperativo nacional e deve ser agenda de todos. A violência instalada deve cessar para dar lugar a um diálogo construtivo e engajador, renovando as esperanças dos Moçambicanos e o reencontro da família Moçambicana”, afirmou Simango para quem o povo deve unir-se para dizer basta a violência gratuita, que está adiando o sonho da nação inteira, semeando luto e desgraça nas famílias.
Para ele a ausência de convivência democrática, a intolerância e arrogância política, são os males que enfermam a democracia moçambicana. Segundo defendeu a violência instalada em Moçambique, associada a intimidações e perseguições, está levando o país ao abismo e a auto – destruição e torna-se mais perigoso com a perseguição dos administradores distritais, chefes de postos e das povoações
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