TRABALHADORES DA VALE PARALISAM PRODUÇÃO
Operários afectos aos sectores de produção e processamento do carvão mineral da empresa brasileira Vale Moçambique, no distrito de Moatize, província central de Tete, estão a observar uma greve desde às 20h00 de segunda-feira, como forma de protesto contra o corte de um subsídio designado por Remuneração Variável (RV).
A 'RV' é um subsídio de partilha de lucros entre aquela empresa e os trabalhadores. A greve foi desencadeada quando os trabalhadores que estavam a mudar de turno naquela hora foram informados sobre o corte do referido subsídio.
Esta informação causou um forte descontentamento no seio dos operários que, imediatamente, decidiram não ocupar os seus postos de trabalho como forma de pressionar o patronato a mudar da sua decisão em benefício dos assalariados.
A greve envolve 1.400 trabalhadores e até manhã esta quarta-feira estava a ser feita de forma pacífica, porque só se caracterizava pela paralisação das actividades laborais, numa altura em que a direcção da empresa tentava encetar contactos com os grevistas para um consenso.
Falando a jornalistas, em nome dos trabalhadores grevistas, o porta-voz do Comité Sindical naquela empresa, Armando Manjate, explicou terça-feira que a interrupção laboral, afectando aqueles sectores de produção e processamento do carvão mineral tem a sua razão de ser, porque os trabalhadores estão a perder muitos dos seus direitos até então adquiridos.
Manjate disse que os trabalhadores foram colhidos de surpresa, quando foi anunciada a informação segundo a qual a empresa retirava o subsídio 'RV', porque a avaliação feita sobre os lucros resultou negativamente.
A informação não foi do agrado dos trabalhadores. Por isso mesmo, decidiram paralisar as suas actividades até que a empresa decida o contrário, disse.
Os trabalhadores consideram que a Vale está a chegar aos limites, porque não pára de cortar subsídios. Por exemplo, no ano passado perderam os 14º, 15º e 16º salários, que eram pagos pela empresa.
O porta-voz do sindicado dos trabalhadores da Vale Moçambique afirmou que a empresa justifica o corte com o facto de não ter havido lucros, que possam cobrir a Remuneração Variável.
Manjate afirmou que os operários querem que a direcção da empresa mude de intenção, porque a continuar assim eles não voltarão aos seus postos de trabalho.
Contactamos o secretário provincial do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria, Madeiras e Minas, na província de Tete, Fernando Raice. Este não hesitou em afirmar que a greve é legítima.
Segundo Raice, a empresa está a fazer muitos cortes de subsídios. Os trabalhadores já perderam, porque a empresa cortou, por exemplo, os 14º, 15º e 16º salários.
Referiu que a informação da empresa sobre o corte do RV chegou tarde aos trabalhadores, porque já passam 15 dias deste mês. Este facto causou o descontentamento dos trabalhadores, explicou.
Ninguém da direcção da Vale Moçambique quis explicar aos jornalistas sobre o que está a acontecer ao ponto de os trabalhadores decidirem interromper as suas actividades.
A 'RV' é um subsídio de partilha de lucros entre aquela empresa e os trabalhadores. A greve foi desencadeada quando os trabalhadores que estavam a mudar de turno naquela hora foram informados sobre o corte do referido subsídio.
Esta informação causou um forte descontentamento no seio dos operários que, imediatamente, decidiram não ocupar os seus postos de trabalho como forma de pressionar o patronato a mudar da sua decisão em benefício dos assalariados.
A greve envolve 1.400 trabalhadores e até manhã esta quarta-feira estava a ser feita de forma pacífica, porque só se caracterizava pela paralisação das actividades laborais, numa altura em que a direcção da empresa tentava encetar contactos com os grevistas para um consenso.
Falando a jornalistas, em nome dos trabalhadores grevistas, o porta-voz do Comité Sindical naquela empresa, Armando Manjate, explicou terça-feira que a interrupção laboral, afectando aqueles sectores de produção e processamento do carvão mineral tem a sua razão de ser, porque os trabalhadores estão a perder muitos dos seus direitos até então adquiridos.
Manjate disse que os trabalhadores foram colhidos de surpresa, quando foi anunciada a informação segundo a qual a empresa retirava o subsídio 'RV', porque a avaliação feita sobre os lucros resultou negativamente.
A informação não foi do agrado dos trabalhadores. Por isso mesmo, decidiram paralisar as suas actividades até que a empresa decida o contrário, disse.
Os trabalhadores consideram que a Vale está a chegar aos limites, porque não pára de cortar subsídios. Por exemplo, no ano passado perderam os 14º, 15º e 16º salários, que eram pagos pela empresa.
O porta-voz do sindicado dos trabalhadores da Vale Moçambique afirmou que a empresa justifica o corte com o facto de não ter havido lucros, que possam cobrir a Remuneração Variável.
Manjate afirmou que os operários querem que a direcção da empresa mude de intenção, porque a continuar assim eles não voltarão aos seus postos de trabalho.
Contactamos o secretário provincial do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria, Madeiras e Minas, na província de Tete, Fernando Raice. Este não hesitou em afirmar que a greve é legítima.
Segundo Raice, a empresa está a fazer muitos cortes de subsídios. Os trabalhadores já perderam, porque a empresa cortou, por exemplo, os 14º, 15º e 16º salários.
Referiu que a informação da empresa sobre o corte do RV chegou tarde aos trabalhadores, porque já passam 15 dias deste mês. Este facto causou o descontentamento dos trabalhadores, explicou.
Ninguém da direcção da Vale Moçambique quis explicar aos jornalistas sobre o que está a acontecer ao ponto de os trabalhadores decidirem interromper as suas actividades.
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