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“Forças de Defesa e Segurança nunca serão indiferentes à posse ilegal de armas”

A partir do pódio da Assembleia da República (AR), o primeiro-minis­tro deixou claro que em nenhuma circunstância as Forças de Defesa e Segurança (FDS) fica­rão indiferentes à posse ilegal e ilegítima de armas. O destinatá­rio da mensagem há muito que é conhecido: Renamo. É o único partido político no país - e talvez no mundo - que mantém, em paralelo com o Estado, uma força militar.
Através da sua bancada, este partido reclama que a sua segurança – jargão que usa para se referir aos seus homens armados – está a ser desarmada à força pelas FDS. Para a Renamo, o desarmamento viola o Acordo Geral de Paz de 1992, documento ao qual sempre recorre para legitimar a posse e uso de armas pelos seus “seguranças”, faz 23 anos.
Além dessa “violação”, o desarmamento contraria, segundo a Renamo, as ordens do Chefe de Estado, que em 2015 mandou parar a recolha obrigatória das ar­mas. A Renamo queixa-se, ainda, de estar a ser vítima de ataques militares e acrescenta que os seus membros e simpatizantes estão a ser raptados, torturados e assassinados pelas FDS. “A escalada da guerra obriga à autodefesa”, disse o deputado José Carlos da Cruz, responsabilizando ainda o Governo pela fuga de milhares de moçambicanos para o Malawi. Com base nessas alegações, a Renamo solicitou ao Governo “informações detalhadas” sobre a actual instabilidade político-militar e “o tipo de paz que se pretende com a violência”.

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