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OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL DESACTIVAM UM MILHÃO DE CLIENTES

As três operadoras de telefonia móvel que operam em Moçambique, nomeadamente
Mcel, Vodacom e Movitel, bloquearam, na terça-feira, um milhão de clientes por falta de registo dos seus Módulos de Identificação do Subscritor (cartão SIM).


“No dia 1 de Março do corrente ano, as 3 operadoras conjuntamente, bloquearam 1 milhão de subscritores que não tinham ainda registado os seus cartões SIM”, refere uma nota de imprensa conjunta das três companhias, apelando aos clientes a regularizarem a sua situação o mais urgente possível.

Segundo o comunicado, esta medida, obrigatória por lei, é aplicável aos clientes que se encontravam activos antes de 28 de Novembro de 2015. Para as 3 operadoras, os clientes novos só ficarão activos quando completarem o processo de registo com todos os dados necessários.

As operadoras móveis tomaram esta decisão após a publicação de um decreto do Governo moçambicano que prevê uma multa no valor de até seis milhões de meticais (cerca de 120 mil dólares ao câmbio corrente), as empresas que não registarem os seus clientes.

A obrigação de registo dos números de celulares iniciou em 2010, quando o Governo concedeu um prazo de 60 dias, contados a partir de Setembro, para os cidadãos registarem os seus cartões sob o risco de vê-los bloqueados.

O processo de registo é muito simples, basta que cada utilizador se dirija até uma loja ou revendedor autorizado da operadora de que é cliente e preencher o formulário de registo.

Para o efeito, todos os utilizadores devem fazer-se acompanhar por um dos seguintes documentos, exigidos por lei Bilhete de Identidade, Passaporte/DIRE, Carta de Condução, Cartão de Combatente, Cartão de Recenseamento Militar, Cartão de Desmobilizado, Cartão de Eleitor ou Cartão de Identificação de Refugiado.

A medida, de carácter obrigatório surge devido a necessidade de se imprimir uma maior dinâmica no combate ao crime organizado. 

Por exemplo, nos últimos anos, Moçambique, particularmente a cidade de Maputo, tem vindo a ser afectada por uma onda de raptos com os seus mentores exigindo as famílias das vítimas vários milhões de meticais com o recurso ao telemóvel. 

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