“O PR não precisa usar um termo que não seja o que nos foi dado”

Diálogo político Mediadores dizem que se o Chefe de Estado os quisesse atingir teria usado as palavras certas. Dizem ainda que tem indicações de que não são os destinatários das palavras de Filipe Nyusi Os mediadores do diá­logo político vieram a público defender que o Presidente da República, Filipe Nyusi, não os quis atingir quan­do disse que “os intermediários, devido a importância que pre­tendem ganhar neste processo [diálogo político], por vezes não transmitem fielmente as mensa­gens emitidas pelas partes”. Na mesa de explicações a jor­nalistas, ontem, em Maputo, estavam Dom Dinis Sengulane, Lourenço do Rosário, sheik Sai­de Abibo e Anastácio Chembeze. O antigo reitor da Universidade Eduardo Mondlane, o padre Fili­pe Couto, não esteve por razões de trabalho, mas subscreve a co­locação dos pares. Anastácio Chembeze disse que houve uma confusão entre as pa­lavras intermediário e mediador/ observador. Para o grupo, o Pre­sidente da República referiu-se a intermediários e não mediado­res, pelo que não se sentem afec­tados. “Vamos colocar os termos como devem ser. Nós somos cha­mados observadores/mediadores e não intermediários. Penso que o Presidente da República foi bastante claro. Quanto a isso não temos absolutamente nenhuma dúvida”, esquivou

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