Machatine exige transparência na gestão de recursos alocados ao INGC
Falando, ontem, durante o VIII Conselho Consultivo da instituição, João Machatine, director-geral do INGC, defendeu a necessidade de haver transparência na gestão dos recursos alocados, de forma a poder-se responder eficazmente às calamidades naturais. “Devemos pautar pelo rigor e transparência na gestão dos recursos que nos são alocados, ou seja, o INGC não deve ser visto como uma instituição despesista, mas sim exemplar na gestão dos seus recursos. Temos que cultivar de forma permanente uma cultura de contenção de custos e racionalização de recursos”, disse, perante membros da instituição e representantes do governo distrital de Bilene, em Gaza. Na ocasião, Machatine advertiu que, nos próximos tempos, o país poderá ser afectado por fenómenos naturais, sendo por isso importante que se desenhem estratégias para minimizar os seus efeitos. “A situação climática para a Época Chuvosa e de Ciclones 2015-2016 aponta que poderá haver predominância do fenómeno El-Nino, que, de uma forma genérica, é associado à escassez de chuvas na região da África Austral. Esta situação poderá vir a agravar ainda mais a situação de seca que se regista em algumas zonas do país. Neste sentido, temos uma ocasião para aprimorarmos as nossas estratégias visando contornar o impacto adverso da seca, partilhando as nossas experiências e estratégias que estão a ser implementadas localmente em cada uma das zonas afectadas por este fenómeno, que mata silenciosamente”, encorajou o dirigente.
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