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Presidente Filipino acusado de matanças

Um ex-membro de um esquadrão da morte nas Filipinas acusou na quinta-feira o Presidente Rodrigo Duterte de ordenar o assassinato de centenas de pessoas quando era presidente do Município de Davao e de ter morto a tiros um representante do Ministério da Justiça.
As acusações foram feitas por Edgar Matobato, que fazia parte do esquadrão da morte de Duvao, durante depoimento a uma comissão parlamentar de inquérito no Senado, em Manila. Segundo ele, nos 20 anos em que Duterte foi edil da cidade, o seu esquadrão matou, por ordem do político, cerca de mil pessoas.

O Senado do país do Sudeste Asiático analisa actualmente as execuções por esquadrões da morte, que cresceram de forma massiva depois de Duterte tomar posse como Presidente, em Junho deste ano. Segundo a polícia, elas já resultaram na morte de mais de 3.100 pessoas.
Duterte ganhou as eleições presidenciais em Maio passado com a promessa de, entre outras coisas, agir com firmeza contra a criminalidade relacionada com a droga no país e executar traficantes.

O Parlamento Europeu condenou a actual onda de execuções extrajudiciais e assassinatos nas Filipinas. Os deputados reivindicaram na quinta-feira, em Estrasburgo, uma investigação dos casos, assim como uma política que respeite os direitos humanos.
Matobato afirmou ainda que os membros do grupo de extermínio em Davao – composto principalmente por policiais e ex-rebeldes comunistas – abatiam suas vítimas “como galinhas”, lançando na maioria das vezes seus corpos numa pedreira. Outras vítimas foram lançadas no mar e uma delas teria sido devorada viva por crocodilos.

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