Zoo Americana nega que crise tenha ligação com morte de animais

A direcção do Zoológico  Americana descarta a possibilidade de que a crise financeira que atinge o município tenha afectado os cuidados com os animais e tenha qualquer relação com a morte da girafa Sininho. Segundo o director João Carlos Tancredi, o fornecimento de alimentos e remédios para os animais não sofreu cortes. Não foi informado se a manutenção do parque foi afectada e nem os custos mensais e as fontes de recurso do parque.

A causa da morte da girafa, ocorrida na madrugada de quarta-feira (24), está sendo investigada por especialistas do Zoológico de São Paulo e a análise de material colectado deverá ficar pronta em 20 dias.

Tancredi informou por meio da assessoria de imprensa que não houve nenhuma morte de animais de grande porte nos últimos meses no zoológico. No caso de Sininho, uma fêmea de 15 anos, ela teria apresentado dificuldades para ingerir alimentos 10 dias antes da morte. Veterinários acompanharam o caso e fizeram alterações no cardápio e no preparo dos alimentos para facilitar a ingestão.

Denúncias
O Zoológico de Americana tem actualmente 460 animais de 100 diferentes espécies. Em 2014, foram feitas denúncias de maus-tratos a animais à Secretaria do Meio Ambiente do Estado e à Polícia Ambiental. O caso de um leão, que estava muito magro e acabou morrendo no mesmo ano, foi o que mais chamou atenção. Na época, a direcção alegou que o leão estava doente e com problemas para se alimentar.

Desde aquela época, entretanto, havia o temor que atrasos de pagamentos com fornecedores de comida, remédios e outros produtos necessários para a manutenção do zoológico pudessem estar afectando o tratamento dos animais.