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Professora detida por se fazer
passar por agente da Polícia

Uma professora do distrito de Murrupula e um desmobilizado das Forças de Defesa de Moçambique estão a contas com as autoridades na província de Nampula, por se fazerem passar de agentes da lei e ordem e exigirem identificação de cidadãos em plena via pública com recurso a uma arma de fogo.
Trata-se de Ester Victorino e Frederico Zacarias, de 20 e 28 anos de idade respectivamente, que foram surpreendidos algures na cidade de Nampula no meio de uma missão que pertence exclusivamente a Polícia da República de Moçambique (PRM).

A sua detenção ocorreu na passada segunda-feira, no bairro de Carrupeia, onde a professora, na companhia de Zacarias, interpelou dois indivíduos exigindo a sua identificação. Para a sua infelicidade, um dos cidadãos a quem exigiu a identificação é parente do comandante da PRM afecto na 1ª esquadra da cidade de Nampula.
Segundo porta-voz da PRM, Zacarias Nacute, ambos caíram nas malhas da polícia graças a denúncias populares que estranharam o seu modo de actuação.

Explicou que a arma de fogo, do tipo pistola, na posse da professora pertence ao seu namorado que é agente da PRM, que também foi detido acusado de negligência e irresponsabilidade.
“Por estranharem a forma de actuação dos indivíduos, alguns populares deslocaram-se e denunciaram o caso na 3ª esquadra da Polícia. Os agentes dirigiram-se ao local, onde foi possível neutralizar os indivíduos e, neste momento, decorrem processos legais para sua responsabilização criminal”, disse o porta-voz.
A reportagem da AIM, conversou a professora que confirmou o seu envolvimento no crime e manifestou o seu arrependimento pelo sucedido. Explicou que foi uma atitude inconsciente e que teria sido motivada pelo consumo excessivo de álcool.

“Tudo o que eu fiz não foi com a intenção de fazer mal a ninguém. Durante o fim-de-semana, tínhamos bebido muito e na manhã de segunda-feira, levei a arma quando o meu namorado estava a preparar-se para ir ao serviço. Fiz tudo sem pensar. Estou muito arrependida, porque tenho alunos que neste momento não estão a ter aulas”, disse a fonte.
Por seu turno, Frederico Zacarias negou o seu envolvimento no caso, explicando que estava na companhia da professora na altura da sua detenção apenas porque ela tinha comprado bebida e pediu sua companhia.

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