Além de incendiar sedes
Renamo acusa Frelimo de raptar
e assassinar seus membros
A Renamo, na voz do seu chefe-substituto da bancada na Assembleia Provincial de Manica, Manuel Zindoga, acusa à Frelimo de estar por detrás de raptos, assassinatos a meus membros, além de incendiar sedes, recorrendo, para o efeito, às Forças de Defesa e Segurança (Polícia, FADM e SISE), tal como foi nos “atentados de Chibata e Zimpinga”, contra a vida do seu líder, Afonso Dhlakama, em Setembro findo, naquilo que designou de “perseguição política”.
Em entrevista a jornalistas, Zindoga, que não precisou quantidades, disse que a campanha de perseguição política traduz-se em “muitos raptos e assassinatos a nossos membros e incêndios às nossas sedes. Só em Chimoio, foram três sedes incendiadas: provincial, da cidade e da localidade urbana número 3”.
“Muitos membros nossos foram assassinados, mas não tenho em média, para não mentir. Por exemplo, ontem mesmo (anteontem), recebemos uma informação de Dombe de que tinham sido achados seis corpos dos nossos membros, no rio Mussapa, vítimas de assassinato”, afirmou Manuel Zindoga.
“Não restam dúvidas de que é o Partido Frelimo que está por detrás disso. Por exemplo, hoje mesmo (ontem) fomos revistados lá dentro da sala e foi apanhado um membro da Assembleia Provincial da bancada da Frelimo pelo círculo eleitoral de Macossa, Sairosse, com uma pistola. Se fosse membro da Renamo já estaria morto, mas ele continua lá dentro. Assim as coisas não funcionam”, repisou Zindoga.
Questionado sobre o absentismo dos membros do seu partido, o nosso entrevistado voltou a alegar perseguição política: “nos distritos onde estão não podem dar nenhum passo nem para apanhar chapa. São controlados passo-a-passo. Eis a razão porque não puderam estar aqui”.
Confrontado, o chefe da bancada da Frelimo na Assembleia Provincial de Manica, José Manuel Cebola, refutou todas as acusações: “Isso não é verdade. Toda a gente sabe que quem embosca viaturas civis nas estradas, rapta e assassina militantes da Frelimo é a Renamo”.
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