Polícia simplifica fiscalização rodoviária
A Policia da República de Moçambique vai reduzir significativamente os postos de controlo ao longo das estradas, como forma de evitar que os automobilistas sejam submetidos a cansativos e rotineiros processos de fiscalização.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Júlio Jane, anunciou esta semana que foram emitidas vinhetas de “livre-trânsito” para condutores que cruzam as nossas fronteiras para que não sejam fiscalizados muitas vezes.
O comandante-geral da PRM, que falava no decurso da cerimónia de lançamento da “Operação Salama”, que visa garantir uma quadra festiva tranquila, explicou que assim que o automobilista atravessar a fronteira receberá a vinheta que será exibida nos postos subsequentes de fiscalização.
“Com esta medida queremos evitar que os automobilistas sejam sistematicamente fiscalizados. Bastará uma primeira revista assim que entra no território nacional para estar isento das restantes. Assim, o cartão de livre-trânsito que vai apresentar lhe dará esse direito de não voltar a ser fiscalizado. Este processo irá garantir maior mobilidade de pessoas e bens”, vaticinou.
Entretanto, e conforme explicou, a redução dos postos de controlo e fiscalização não pode significar prescindir do controlo de velocidade e do tempo de condução, de forma a evitar a fadiga dos automobilistas e consequentes acidentes de viação.
A “Operação Salama”, que foi lançada na terça-feira passada, tem definido seis objectivos, nomeadamente permitir uma recepção calorosa e fraterna de turistas; reduzir o tempo de desembaraço de pessoas e mercadorias; assegurar o controlo de pessoas e bens; prevenir e combater o contrabando; garantir a ordem e segurança pública; e prevenir acidentes de viação.
Trata-se de uma acção coordenada por um Comando Conjunto Operacional envolvendo a Polícia da República de Moçambique (PRM), o Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), a Direcção-Geral das Alfândegas e o Serviço Nacional de Migração (SENAMI).
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