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Renamo condiciona negociações de paz à continuação de mediadores internacionais

A Renamo condicionou hoje a continuação nas negociações de paz à permanência da equipa de mediação internacional, que na sema 


"Sem mediação internacional, a Renamo [Resistência Nacional Moçambicana] não vai indicar ninguém", afirmou à Lusa o porta-voz do maior partido de oposição, reagindo à proposta do Presidente da República, Filipe Nyusi, da criação de um grupo especializado para discutir um pacote de descentralização, sem a presença dos mediadores.
António Muchanga lamentou "esta atitude do Governo de tentar criar um grupo em que os mediadores não têm parte" e disse que a Renamo espera que o grupo dirigido pelo italiano Mario Raffaeli, mediador indicado pela União Europeia (UE), possa regressar a Maputo.

"Estamos à espera do Mario Raffaelli com a sua equipa para fecharmos o dossiê que junto começámos", declarou Muchanga, insistindo que "não se pode afastar pessoas de boa-fé" que as duas partes foram solicitar.
No seu discurso do estado da nação, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que propôs à Renamo a criação de um grupo de trabalho especializado, "sem distinção política" nem a presença do actual grupo de mediadores para discutir o pacote de descentralização, um dos temas essenciais das negociações de paz.
Filipe Nyusi lamentou não ter sido ainda possível encontrar-se com o presidente da Renamo e manifestou disponibilidade para se encontrar com Afonso Dhlakama "em qualquer capital provincial do país".
Os trabalhos da comissão mista das delegações do Governo e da Renamo pararam na semana passada sem acordo sobre o pacote de descentralização exigido pela Renamo para cessar a crise política e militar em Moçambique e os mediadores abandonaram Maputo, referindo que só regressarão se forem convocados pelas partes.

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