35 mil pessoas na maior montra cultural que Zambézia possui
Mais de 35 mil pessoas, vindas de todo o país, testemunham a nona edição do maior evento cultural que Zambézia já realizou - o Festival de Zalala – evento que iniciou ontem e acontece até agora. Trata-se de uma edição especial pela qualidade e organização fora do costume. Este é um dos motivos pelos quais as emoções deste ano foram redobradas.
A bom da verdade, na história deste festival que a província da Zambézia acolhe já pelo nono ano consecutivo fica marcado pelo facto de contar com as plataformas de luz e som de qualidades profissionalmente aceites. Com este material já mais visto, pelo menos nesta mostra cultural, o evento escalou mais um patamar e ganhou alguma dinâmica desde a sua criação.
O festival deste ano conta com a feira do pescado, iniciativa que tem em vista colocar os visitantes e não só a deliciarem do melhor do peixe que a província oferece.
Mas não só. Conta igualmente com 40 expositores e 30 artistas – dois quais cinco bandas musicais e um grupo teatral.
A vertente musical é enriquecida por nomes sonantes da música jovem moçambicana, são os casos de Valdemiro José, Júlia Duarte, Kekey, Bidju, Marius, Loyd Kappa entre outros. Uma particularidade: todos têm Zambézia como sua terra natal.
Na ocasião, o governador da Zambézia, Abdul Razak, explicou que o Festival de Zalala tem tido momentos em que a província coloca ao público o melhor da cultura que existe. Rica, aceite-se. E este ano não está a ser diferente.
Abdul Razak referiu ainda que o evento serve também para a consolidação da Unidade Nacional, já que junta pessoas vindas de todos quadrantes do país.
Já o director provincial da Cultura e Turismo, Amostra Sobrinho, disse que o festival é positivo e que com a inovação da feira do pescado, bem como a projecção de uma série de filmes que retratam a vida e obra de Samora Machel anima ainda mais o evento.
Os expositores, parte deles vindo da província de Nampula, contaram que o momento serviu para explorar um pouco mais o mercado da Zambézia e que, embora o primeiro dos dois dias do festival tenha sido fraco, o segundo está a ser diferente e que serve para expor e vender produtos artesanais. Todavia, dado não menos importante é que o festival é marcado com presença massiva de agentes da Lei e Ordem, quer no recinto do festival quer também ao longo da estrada, como forma de evitar incidentes e acidentes de viação ao longo dos dois dias de muita festa com música a mistura.
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