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Ne-Yo actua no primeiro Essence Festival em África

Normalmente, o estádio Moses Mabhida, uma das belas construções da cidade sul-africana de Durban, acolhe jogos de futebol. E, quase sempre, os gritos eufóricos que lá se ouvem têm nos golos uma motivação. Mas neste fim-de-semana foi diferente. O primeiro Essence Festival realizado no continente levou à terra do rand uma das vozes do R&B ianque mais conhecidas em Moçambique: Ne-Yo, quem, no seu estilo, ajudou o evento a ser memorável.
O autor de “Yeah of the Gentlemen” subiu ao palco às 21:30h de Sábado, acompanhado por uma banda constituída por quatro elementos: baterista, guitarrista, um nas teclas e outro no baixo, que alternava com teclado. Ao iniciar o  show, mesmo em jeito de convite, Ne-Yo cantou “Lets go” e sentiu-se em casa, pois a música não era novidade para ninguém. Por isso os espectadores aceitaram incondicionalmente o convite e deixaram-se guiar pela emoção proporcionada pelas suas composições mais afamadas.

Por exemplo, “Miss Independent”, esse som que constrói a imagem de uma mulher dedicada, livre e emancipada, mesmo a condizer com os ideais do Essenece Festival que na Quinta-feira reflectiu sobre o empoderamento da mulher africana. E ela lá estava, linda e com os atributos traseiros – que não eram pequenos… não, pelos menos, das sul-africanas e tswanas identificadas – a mexerem-se excessivamente bem a cada ritmo da música.
De facto, parece que interessava a cada uma provar que era essa “Miss Independent” cheia de si. Foi por causa delas que o cantor, compositor, produtor e actor que interpretou aquele tema? A avaliar por uma outra música cantada, “Because of you”, a resposta não tinha como ser negativa. 
Afinal o astro do R&B mostrou-se preparado para explorar o máximo possível das emoções, sobretudo das raparigas ao longo dos 60 minutos que durou a sua actuação. Ne-Yo chamou-as lindas, especiais e excitantes. E mesmo as que estavam acompanhadas não conseguiram disfarçar o encanto ao ouvir “Sex love”. Os homens, coitados, ou fingiam ser cegos ou conformavam-se com a situação, mesmo porque a rivalidade do músico era sol de pouca dura. Então, em vez de ceder e reconhecer a beleza reflectida na letra das músicas, em vez de cantar, os homens dançavam ou agitavam quase sempre acompanhados de uma cerveja.
Feita meia hora de espectáculo, Ne-Yo já havia interpretado cerca de oito temas, entre os quais “She knows”, “One in a million”, “So sic. Em todos os casos com recepção apaixonada. No entanto, nada que se comparasse com “Hype”. Essa deixou o estádio em efervescência total. E enquanto o público reagia aos gritos, a imprensa da SADC captava cada momento do primeiro Essence Festival a realizar-se em África.
Na segunda meia hora, num espectáculo corrido, Ne-Yo mergulhou mais em outras marés, investindo mais em músicas de pista, como “Play hard”, que tem participação de David Guetta”, “Give me everything” e “Time of our lives”, que tem participação de Pit Bull. Mas houve ainda espaço para se ouvir “Closer” e a melancólica “Mad”, nesse concerto inaugural do festival que está a criar plataformas mais consistentes de aproximar os africanos aos outros povos, neste caso, aos EUA.
 Além de Ne-Yo como figura de cartaz, o Essence Festival contou com a bem acolhida mistura de Black Coffee e a discreta actuação do nigeriano Burna Boy.

Essence Festival: um conceito para África
Sempre focada nas artes e nos desafios do continente, aos níveis sociais, culturais e económicos, a primeira edição do Essence Festival realizado em África, além da componente musical, contou com mesas redondas, moda, exposição e vendas de artigos artísticos e stand up comedy. Originalmente, o Essence é um festival de Nova Orleãs, EUA, país que, além de Ne-Yo, se fez representar em peso, com participações como do comediante Steve Harvey, Michelle Ebanks e Vanessa de Luca, Presidente e editora do Essence americano respectivamente. O evento realizou-se entre 8 e 13 deste mês, e juntou, além do país anfitrião, Botswana, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzania e Zimbabwe.


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