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Algodão continua a ser contrabandeado

Moçambique continua a registar casos de contrabando do algodão caroço para os países vizinhos, tendo sido exportadas ilegalmente, só este ano, mais de mil toneladas do produto para o Zimbabwe, Malawi e Zâmbia.
O algodão foi contrabandeado dos distritos de Mussurize e Machaze, na província de Manica, 600 toneladas e Tete, concretamente Mágoé, Chifunde, Mutarara e Doa, 500 toneladas.
Estes dados foram facultados ao “Notícias” pelo delegado do Instituto de Algodão de Moçambique em Sofala, César Marame, à margem da realização, há dias, na cidade de Nampula, da reunião nacional de negociação do preço indicativo do algodão caroço referente a campanha 2016/2017.
Ele disse que o algodão que saiu ilegalmente do país pertence as empresas OLAM Moçambique e China África Cotton.
A fonte que também vela pela produção e comercialização do algodão na zona centro do país, disse que para desencorajar a exportação ilegal o Governo tem sensibilizado a população para perceber que a sua atitude prejudica a si própria, porque deixa o governo sem dinheiro para executar projectos de desenvolvimento social e económico.
César Marame acrescentou que porque os produtores continuam renitentes, as autoridades decidiram adoptar uma estratégia que consiste em iniciar a comercialização do algodão das zonas fronteiriças para o interior do país, além de que será introduzido um novo regulamento de comercialização que prevê penalização pesada para os infractores.
O que está por detrás do contrabando são os preços aliciantes propostos pelos compradores oriundos dos países vizinhos, uma vez não terem investido na produção.
O contrabando de algodão de Moçambique para os países vizinhos foi muito discutido no ano passado na cidade de Cuamba, na província do Niassa, durante na reunião técnica anual do sector.
No encontro foi sublinhado que tudo seria feito para que a competitividade ou os preços aliciantes praticados pelas empresas dos países vizinhos não continuassem a constituir a razão da exportação ilegal.
Para o IAM, desencorajar o contrabando do algodão continua a ser um desafio para o Governo, produtores e empresas de fomento. Na campanha de comercialização que está prestes a terminar, o país prevê atingir pouco mais de 67 mil toneladas, de acordo o director geral do IAM, Luís Tomo.
Entretanto, o IAM explicou que na campanha 2016/2017 as projecções indicam que o país vai atingir as 80 mil toneladas de algodão e neste momento se está a trabalhar na organização logística necessária em termos de sementes e outras condições visando o alcance da meta.

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