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“Zona Verde” acolhe mostra de ensino, inovação e serviços

Alunos do segundo ciclo da Escola Secundária da Zona Verde e docentes universitários sentaram-se ontem na mesma sala, numa mesa-redonda que serviu para divulgar os diferentes cursos leccionados pela Universidade Pedagógica (UP).
O acto insere-se na primeira mostra de ensino, inovações e serviços,com objectivo de socializar as experiências pedagógicas e criar um espaço de interacção entre os participantes.
O momento serviu igualmente para a troca de experiências e apresentação de projectos pedagógicos da Escola Secundária da Zona Verde e da Universidade Pedagógica.
Florência Jonasse, directora do Centro de Inovação e Transferência de Tecnologias da Escola Superior Técnica da UP (ESTESC), descreve a iniciativa como uma extensão universitária e uma oportunidade de mostrar o que a UP é aos aspirantes ao ensino superior.
“Certamente, muitos não sabem que a Universidade Pedagógica vai para além de ensinar o professorado. Esta é a ocasião para mostrarmos os diversos cursos que lá são ministrados ”, disse.
Para além da UP foram convidados outros estabelecimentos de ensino superior como, por exemplo, o Instituto Superior de Artes e Cultura (ISARC). Os painelistas falaram aos alunos de temas como ensino, inovação e prestação de serviços.
“É preciso que os alunos se informem mesmo antes de fazerem a escolha, que muitas vezes é feita sem consciência. Na UP, por exemplo, formamos os nossos colegas não só em Pedagogia como também técnicos em diferentes vertentes como Informática, Electrotecnia e Engenharia Civil”, exemplifica.
Na amostra foram divulgados resultados das pesquisas feitas neste estabelecimento de ensino superior.
Outro objectivo do encontro é incentivar o uso de equipamentos de pesquisa nas escolas secundárias. A título de exemplo, Florência Jonasse fala de casos de estabelecimentos de ensino com aparelhos como microscópio, que, no entanto, não são usados.
 Dirigindo-se aos alunos, o director-geral do ISARC, Filimone Meigos, falou do papel de um académico. Segundo disse, este deve ser diferente de um simples cidadão ou aluno, guiado muitas vezes por senso comum e/ ou informações que vai ouvindo no dia-a-dia. “Um académico tem de ser capaz de pegar nos factos e reflectir em torno deles, e nunca ouvir apenas 2 +2= 4 e ficar por aí”, exemplifica.

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