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Beira e Dondo: Mais fundos para reforçar abastecimento de água

O Governo holandês disponibilizou cerca de 13,5 milhões de euros para implementação de dois projectos de abastecimento de água na Beira e Dondo, até 2021.
Este financiamento materializou-se com a assinatura, na passada terça-feira, de dois acordos, entre o director-geral do Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG), Pedro Paulino, e a vice-ministra para a Cooperação e Desenvolvimento no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos, Reina Buijs.
O primeiro refere-se à elaboração de estudos e identificação de novas fontes de captação de água; melhoria da eficiência operacional; consolidação da gestão do património, desenvolvimento de recursos humanos; envolvimento do sector privado e identificação e implementação de novas estratégias de desenvolvimento.
Esta componente vai absorver 12,5 milhões de euros do valor total financiado. O remanescente um milhão de euros será para o segundo acordo, referente ao financiamento do projecto “Develop to Build”, nas cidades da Beira e Dondo, província central de Sofala.
Para este segundo acordo, o plano será materializado principalmente através da elaboração do plano director e projecto executivo para a execução de obras de reabilitação e expansão do sistema de abastecimento de água à Beira.
“Este acordo […] é para que se consigam estruturar melhor os desafios de abastecimento de água que existem nas cidades da Beira e Dondo, e se possam prever infra-estruturas necessárias no horizonte 2030, ao qual estamos subscritos para as metas do Desenvolvimento do Milénio”, explicou Paulino.
Citado pela AIM, enumerou alguns resultados imediatos que se esperam deste acordo, nomeadamente a melhoria do atendimento ao cliente, a eficiência da rede e a redução de perdas.
Segundo a fonte, os sistemas de abastecimento de água têm perdas, em média, de cerca de 40 por cento/ano, decorrentes de vários factores, entre os quais a antiguidade da rede de distribuição e de algumas infra-estruturas.
Por seu turno, Buijs disse que os memorandos assinados visam essencialmente capacitar o FIPAG em várias áreas, pois não basta só investir em infra-estruturas, é importante recuperar os custos e ser capaz de manter o sistema estabelecido, o que aponta como desafio do país.
“Estamos a construir uma parceria que pode suportar o país nos seus investimentos, porque é importante que abasteça o seu povo em água e tenha a certeza de que as suas infra-estruturas são sustentáveis. Por isso é que investimos no FIPAG na sua instrução e capacitação. Fazemos isso com certeza de que, no final, Moçambique será capaz de reservar e distribuir água potável e tornar os investimentos sustentáveis”, disse.

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