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Mais especialistas para actuais desafios da Saúde

As autoridades da Saúde estão a trabalhar para fazer face às mudanças do perfil demográfico e epidemiológico, formando e aumentando profissionais especializados para algumas áreas tais como a geriatria, paramedicina, oncologia e reanimação.
Martinho Djedje, inspector nacional no Ministério da Saúde, fez saber que, actualmente, o quadro epidemiológico de Moçambique é, em larga medida, de pré-transição dominado por doenças transmissíveis (malária, HIV/SIDA, diarreias, infecções respiratórias e tuberculose) e não transmissíveis (cardiovasculares, traumas, cancros, entre outras), o que implica potenciar os quadros para responderem a estes problemas.
“Os acidentes de viação, que são das principais causas de trauma no Serviço Nacional de Saúde, demandam a existência de categorias profissionais especializadas, tais como paramédicos, reanimadores, anestesistas”, destacou Djedje.
Apontou que em 10 anos o país registou cerca de 41 mil acidentes de viação que resultaram em cerca de 17 mil óbitos, mais de 20 mil feridos ligeiros e acima de 32 mil graves.
Falando ontem em Maputo, na V Conferência do Observatório de Recursos Humanos para a Saúde, a fonte frisou que o sector está a formar mais profissionais para cuidar também da saúde física e mental do adolescente e das suas necessidades, que diferem da criança e do adulto.
Até ao ano passado, a força de trabalho no Serviço Nacional de Saúde correspondia a 24.358, 94 por cento do efectivo do regime especial de saúde, dos quais 23.880 técnicos de saúde e 478 médicos especialistas.
“Estes números representam um crescimento de 72 por cento para os técnicos de saúde e 36 por cento para os médicos especialistas em relação ao ano de 2010, cujo efectivo era de 13.897 e 352, respectivamente”, referiu. 
O Observatório de Recursos Humanos para a Saúde de Moçambique é um fórum cuja missão é  promover a colaboração, cooperação, transferência de conhecimentos a nível nacional, regional e internacional.
Durante o encontro, que decorreu sob o lema “Promovendo o Uso de Informação Estratégica sobre Recursos Humanos para a Saúde”, os participantes nacionais e internacionais debruçaram-se sobre a Estratégia dos Recursos Humanos para a Saúde (2016-2030) da Organização Mundial da Saúde, assim como do Plano Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos e Estratégico do Sector da Saúde 

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