Candidatos presidenciais no fim-de-semana
É já na próxima terça-feira que mais de 200 milhões de eleitores norte-americanos são chamados a eleger o Presidente e o Congresso composto por duas câmaras, o Senado e a Casa dos Representantes. Por isso o fim-de-semana que se segue será marcado por um movimento intenso de conquista ao voto, e da definição clara de quem será o vencedor do escrutínio.
Até porque muitos eleitores vão aproveitar a pausa do fim-de-semana para ir votar, porque há estados que já têm as urnas abertas para tal, uma vez que no próprio dia da votação não haverá tolerância de ponto e será um dia normal de trabalho.
As maiores acções de campanha terão lugar nos chamados “swing-states”, Estados cujo sentido de voto depende das promessas eleitorais dos candidatos e da confiança que os eleitores depositam em cada um deles.
Para as eleições deste ano existem 11 Estados que são verdadeiros campos de batalha e que vão decidir quem será o próximo inquilino da Casa Branca. E por isso toda a acção política dos candidatos e seus apoiantes incidem sobre esses Estados.
As eleições americanas, na verdade, têm um sistema diferente do que acontece no nosso país em que o voto ao presidente é directo e universal. Ou seja, ganha o que tiver maior número de votos. Nos Estados Unidos de América não é suficiente ter maior número de votos porque o voto é indirecto.
Os eleitores escolhem delegados para o chamado Colégio Eleitoral que mais tarde elege o Presidente.
Cada um dos 50 Estados que compõem os EUA, mais a capital Washington DC, têm um número de delegados proporcional à sua população.
Os mais populosos têm mais delegados e os menos têm poucos delegados.
A grande diferença, na verdade, reside igualmente no facto de que quem vence a eleição em cada Estado fica com todos os delegados que a representam. Por exemplo, o estado de Califórnia tem 55 delegados, se Hillary Clinton vence nem que seja com diferença de um voto, fica com todos os 55 delegados.
O colégio eleitoral que é composto por 538 delegados, basta ao candidato obter 270 para vencer a eleição.
Normalmente nos Estados Unidos de América há estados que declaradamente apoiam um determinado partido, independentemente das circunstâncias. No nosso caso, por exemplo, Gaza. E há os que em cada eleição escolhem um determinado candidato, e são esses que na verdade decidem quem vai a Casa Branca.
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