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Redução de pobreza em África só com boa governação



Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Estudos de Segurança da África do Sul (ISS) defende que a redução dos níveis de pobreza extrema em África só será possível com uma boa governação em países do continente.


Intitulado “Desbloqueando o Potencial Africano: Relação entre Governação Efectiva e Pobreza”, o estudo, publicada na quarta-feira, em Joanesburgo, diz que com uma governação efectiva em países da África, pelo menos 60 milhões de africanos poderão ver minimizados os níveis da pobreza, até ao ano 2050.


Da autoria de Ciara Aucoin e Zachary Donnenfeld, a pesquisa descobriu que “a melhoria de governação tem seus efeitos sobre os graves desafios que afectam o continente: a pobreza extrema”, que assola esta sub-região da humanidade.

A região sub-sahariana, onde Moçambique se encontra inserido, é considerada a mais afectada pela pobreza do que outras partes do mundo.


O estudo analisou os efeitos da governação efectiva, do acesso melhorado do sistema de saneamento e da eliminação das doenças transmissíveis na vida das pessoas, com vista a determinar o que realmente tem impacto na redução dos índices da pobreza no continente.


Destas intervenções, segundo Aucoin e Donnenfeld, a governação efectiva está no topo de todas elas.

A pesquisa usou 1,90 dólar americano diário por pessoa como o rendimento necessário para manter um mínimo de decência humana e como instrumento para definir a pobreza.


Nos termos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, formalizada em Setembro de 2015, a meta para o desenvolvimento sustentável apenas “promove sociedades pacíficas e inclusivas” e “construção de instituições efectivas e responsáveis” rumo a uma boa governação.


Usando dois cenários, Aucoin e Donnenfeld concluíram que, nas condições actuais, os índices globais da pobreza extrema na região sub-sahariana da África apontam para 65 por cento, até ao ano 2030.

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