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Instabilidade compromete assistência social em Sofala

As acções de protecção social à população vulnerável estão a ser inviabilizadas ao nível da província de Sofala devido à instabilidade naquela região do país.
As metas nos programas de assistência a crianças e apoio à velhice estão longe de serem cumpridas em zonas rurais por causa da inacessibilidade provocada pelo conflito armado.
O director provincial da Mulher e Acção Social, José Dickson, disse que a sua instituição perdeu uma viatura que foi incendiada por homens armados da Renamo no povoado de Inhaminga, distrito de Cheringoma, num acto em que os atacantes se apoderaram dos bens destinados aos necessitados.
Por seu turno, o secretário permanente de Sofala, Juvêncio Mutacare, que procedeu à abertura do evento, encorajou o sector a transformar estas dificuldades em desafios.
Mutacare, que condenou os ataques perpetrados pela Renamo, disse que o sector do Género, Criança e Acção Social responde correctamente ao pilar do desenvolvimento do capital humano, uma das opções estratégicas do programa do Governo.
Juvêncio Mutacare afirmou, perante técnicos e parceiros de cooperação convidados, que o Governo reconhece as suas actuações e a importância de que se reveste o seu envolvimento na protecção social.
“Não é possível alcançar novos patamares de desenvolvimento sem apostar no empoderamento socio-económico da mulher, promover equidade do género e respeito pelos direitos da pessoa idosa, erradicar os casamentos prematuros, assegurar o futuro das crianças, reabilitar e garantir a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade” sublinhou.
Sobre as mudanças climáticas que sistematicamente assolam a província, Juvêncio Mutacare disse ser necessário a implementação de acções de aconselhamento, prevenção, socorro e orientação em tempo útil, sobretudo agora que se aproxima a época das chuvas.
No que se refere ao plano nacional para a área de deficiência, Mutacare indicou tratar-se de uma área de capital importância social, pois é objectivo do Governo é construir uma sociedade para todas as diferenças.
Sobre o desenvolvimento da primeira infância, o governante afirmou que o futuro da nação depende do modo como se combate à desnutrição crónica em crianças, que ainda se apresenta muito alta.
Recomendou a necessidade de se identificar formas mais pragmáticas de aproximar o sector às famílias e comunidades, bem como o aprofundar da abordagem integrada entre a Saúde e Acção Social.

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