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Pacientes vão ao HCQ como primeira opção

Hospital Central de Quelimane regista enchentes de pacientes que procuram cuidados de saúde sem seguirem os procedimentos prescritos para aceder a esta unidade.
O director provincial da Saúde, Hidayat Kassim, deu conta que as enchentes que se verificam nesta unidade sanitária, inaugurada a 27 de Outubro, são induzidas pelo conhecimento de que o hospital dispõe de equipamento de ponta e médicos especializados.
Segundo indicou, toda a gente está a procurar testar a sua saúde mesmo que não esteja doente. Hidayat Kassim falava em conferência de imprensa para esclarecer sobre o funcionamento do Hospital Central de Quelimane para corrigir a situação que ali se regista.
Segundo Kassim, o Hospital Central de Quelimane vai atender casos complicados referidos pelos centros de saúde ou Hospital Geral de Quelimane, mediante uma informação do clínico.
Todavia, segundo ainda este responsável, os pacientes que não passarem pelos centros de saúde, hospitais rurais ou geral ser-lhes-á cobrado uma taxa moderadora de cem meticais.
Os doentes graves e casos de acidentes de viação terão consultas gratuitas, o mesmo acontecendo com os pacientes transferidos para o Hospital Central a partir dos dezassete centros de saúde da cidade de Quelimane.
Mais de mil pacientes tinham sido atendidos até sexta-feira passada no Hospital Central de Quelimane. Estão inclusas duas operações cirúrgicas de especialidade que correram com sucesso. Estes dados foram anunciados pelo director provincial da Saúde da Zambézia.
Entretanto, os acompanhantes dos doentes queixam-se da falta de um espaço para ficar durante a noite. A este respeito, o director do Hospital Central de Quelimane, Ladino Soares, disse que seria montada uma tenda no pátio para albergar os acompanhantes.
A construção do alpendre vai demorar 15 dias. Actualmente, os acompanhantes ficam no pátio, depois de nos primeiros dias de funcionamento do hospital terem permanecido ao lado dos seus parentes doentes. A direcção do estabelecimento teve que tomar medidas para salvaguardar a  saúde dos acompanhantes.
Soares disse que apesar do Hospital Central de Quelimane ser novo e moderno, os acompanhantes não podem ficar nas enfermarias ao lado dos doentes porque isso pode contribuir para a contaminação de doenças.

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